O que é idolatria?

A idolatria é usualmente definida como a prática de adoração a ídolos, valores e ideias em oposição à adoração a um Deus monoteísta. A idolatria é considerada um dos maiores pecados nas religiões abraâmicas, de outro modo, em religiões onde esta atividade não é considerada como pecado, o termo idolatria é sem sentido. Quais imagens, ideias e objetos, constituem idolatria, e quais constituem uma adoração válida é um assunto de discussões por autoridades e grupos religiosos. É notável o conflito sobre o uso do termo no cristianismo, entre dois dos seus principais ramos, o catolicismo e o protestantismo.

Um termo originalmente de cunho religioso, a idolatria foi duramente condenada por certas religiões cujos ritos não incluíam imagens de ídolos. A Bíblia, a Torah e o Alcorão são particularmente taxativos quanto à idolatria, comparando-a com alguns dos piores crimes e pecados concebíveis. Por conta desta condenação, o termo "idolatria" é atualmente adotado como forma pejorativa de referência a práticas religiosas não abraâmicas. Desobedecendo as leis de Deus segundo os seus mandamentos.

 

 

Isaías

45.20 Congregai-vos e vinde; chegai-vos juntos, vós que escapastes das nações; nada sabem os que conduzem em procissão as suas imagens de escultura, feitas de madeira, e rogam a um deus que não pode salvar.

 

Os católicos utilizam objetos religiosos, como estátuas, cruzes e ícones. Eles apontam para os padrões de culto do Antigo Testamento seguido pelo povo hebreu, em que eles tratam com reverência ou veneração certos lugares e objetos, sem adorá-los, isto é, prestar-lhes o culto que está devidamente reservado apenas para Deus. A Arca da Aliança foi tratada com grande reverência e incluía imagens de querubins em cima dela (Êxodo 25:18-22), e alguns milagres foram associados a ela.

 

"Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra." (Êxodo 20:4).Os referidos grupos religiosos acreditam esta passagem teria proibido apenas a representação simbólica de Deus sob a forma de um astro e de um pássaro (que são o "que há em cima nos céus"), de um homem, de uma planta ou animal ("em baixo na terra" - como ocorreria com o Bezerro de Ouro), ou de um animal aquático ("nas águas") (Dt 4:16-18). [11]

 

"Farás também dois querubins de ouro; de ouro batido os farás, nas duas extremidades do propiciatório. Farás um querubin na extremidade de uma parte, e outro querubin na extremidade de outra parte; de uma só peça com o propiciatório fareis os querubins nas duas extremidades dele." (Êxodo 25:18-19) Passagem em que Deus ordena a Moisés a confecção de duas imagens de anjos para a Arca da Aliança.

 

"Josué rasgou suas vestes e prostrou-se com a face por terra até a tarde diante da arca do Senhor, tanto ele como os anciãos de Israel, e cobriram de pó as suas cabeças." (Josué 7, 6) Passagem em que Josué se prosta diante da arca da aliança, sendo um exemplo explícito de veneração de uma imagem ou objeto.

 

Acreditam que Deus condena o uso de imagens como ídolos de falsos deuses. Sua teologia baseai-se principalmente nos trabalhos de João Damasceno, um dos Pais da Igreja. Para estes grupos religiosos o mandamento bíblico do Antigo Testamento, que proíbe a confecção de imagens de Deus, devia-se ao fato de que Deus era invisível e retratá-lo seria realmente errado, mas que a encarnação de Deus em seu Filho Jesus Cristo, "O Verbo se fez carne" (Jo 1:14), assim o Deus invisível se tornou visível em Cristo (Colossenses 1:15) e, portanto é admissível que se retrate Jesus.

 

A Igreja católica ensina que os fiéis sabem "que nas imagens não há nenhuma divindade ou virtude (...) para ser adorada, que os pedidos não podem ser dirigidos as imagens (...) Que a honra que é dada a elas se refere às pessoas (prototypa) que representam, para que através das imagens que nós beijamos, e diante do qual (...) se ajoelhamos, nós adoramos a Cristo, e veneramos os santos".

será que se pode fazer imagem de uma pessoa?

Para estes grupos religiosos o mandamento bíblico do Antigo Testamento, que proíbe a confecção de imagens de Deus, devia-se ao fato de que Deus era invisível e retratá-lo seria realmente errado, mas que a encarnação de Deus em seu Filho Jesus Cristo, "O Verbo se fez carne" (Jo 1:14), assim o Deus invisível se tornou visível em Cristo (Colossenses 1:15) e, portanto é admissível que se retrate Jesus.

 

Êxodo

20.4 Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.

Deuteronômio

4.16 para que não vos corrompais e vos façais alguma imagem esculpida na forma de ídolo, semelhança de homem ou de mulher...

A Igreja católica ensina que os fiéis sabem "que nas imagens não há nenhuma divindade ou virtude (Poder) para ser adorada, que os pedidos não podem ser dirigidos as imagens (...) Que a honra que é dada a elas se refere às pessoas (prototypa) que representam, para que através das imagens que nós beijamos, e diante do qual (...) se ajoelhamos, nós adoramos a Cristo, e veneramos os santos".